1. Embalagens Sustentáveis

1. Embalagens Sustentáveis

Tempo Leitura 5 min

No 1º episódio da Rubrica, a Rebeca e a Lara falam-nos sobre uma equipa da Universidade de Aveiro que revolucionou as embalagens sustentáveis.

Sabias? Então não percas tempo e aprende connosco!

“Scientific Junior Value, Generating Success!”


Lara: Boa tarde, caros ouvintes do podcast da Scientific. Hoje, na Rúbrica Científica estamos em conversa com a Rebeca, membro do Departamento de Comunicação e Imagem da Scientific, para nos elucidar sobre um novo tema científico inovador.

Rebeca: Bom tarde, Lara! Antes de mais, agradeço pela oportunidade de participar no podcast da Scientific. Estou entusiasmada por trazer um tema interessante que certamente irá cativar os nossos ouvintes! Sabias que uma equipa que integra investigadores da Universidade de Aveiro revolucionou as embalagens sustentáveis, utilizando pó derivado da moagem de feijão (LBMD) e amido da fécula de batata? Esta equipa visionária desenvolveu bioplásticos que conservam alimentos!

Lara: Por acaso também li essa notícia numa Newsletter da UA! Vi que os cientistas conseguiram um equilíbrio único desses componentes, que resultou em filmes bioplásticos transparentes e amarelos. E foi a adição estratégica de amido que permitiu aumentar a rigidez, elasticidade e resistência à água dos materiais.

Rebeca: Ahh isso já nem cheguei a ler… E amarelos porquê?

Lara: Porque essa tonalidade oferece proteção contra raios UV e também uma estética singular. E não penses que isto são só ideias teóricas! Já experimentaram aplicar na prática estes bioplásticos inovadores para embalar queijo e bolachas de aveia. E apesar dos desafios da alta humidade na preservação do queijo, os filmes revelaram-se notáveis na conservação da textura e aparência das bolachas durante 21 dias!

Rebeca: Eu vi, eu vi! Quis logo saber se já estava à venda para as minhas bolachinhas! Fui investigar e sabes qual é o segredo por detrás desta durabilidade? É a capacidade dos bioplásticos de resistir às reações oxidativas lipídicas causadas pelo oxigénio e pela luz. Enquanto embalagens tradicionais podem sucumbir a mudanças nas condições de armazenamento, estas mantêm a integridade dos alimentos por mais tempo, contribuindo para o aumento da vida útil dos produtos.

Lara: Conclusão: esta descoberta científica não oferece apenas uma alternativa sustentável às embalagens convencionais, mas também lança um olhar para o futuro. É fascinante como ingredientes quotidianos podem ser protagonistas ecológicos e funcionais.

Rebeca: Exatamente! Num mundo focado na inovação, esta jornada da ciência reforça o potencial transformador de resíduos biológicos, abrindo caminho para um amanhã mais sustentável e fresco. O melhor é mesmo continuar a seguir estes avanços científicos e a Universidade de Aveiro para alimentar a esperança num futuro melhor…

Lara: Concordo plenamente! Rebeca, agradeço-te por partilhares este tema tão curioso connosco. E para os nossos ouvintes, não percam os próximos episódios da nossa Rúbrica Científica se desejam expandir o vosso conhecimento!

Fonte: Redirecting (veio numa das últimas newsletters de research da UA)

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